Estava eu a limpar meu quarto quando olho na porta e vejo um passarinho caído no chão. Esse certamente é um dos menores exemplares que temos por aqui em Uganda. Eles estão sempre em grupos, e gostam de brincar e buscar insetos no gramado. Bastante ariscos, não podemos nos aproximar mais que sete metros dos danadinhos.
Nesse dia, pela primeira vez venci a barreira dos sete: consegui resgatar o bixinho do chão. Ele parecia meio atordoado, e uma das patinhas estava bem aberta, como que quebrada. Dei água para ele, mas achei que ele estava doente e logo mais nos deixaria.
Sem perder as esperanças, Romeo e eu separamos um espaço para colocar o passarinho: uma sombra com água fresca disposta em uma tampinha qualquer. Em alguns minutos percebi que o passarinho começou a inchar. Comecei a ficar com medo de que aquilo fosse alguma reação pré-morte e fiquei meio mal...
Opa, uma tampinha qualquer?
Porém, aquela tampinha de água não era uma tampinha qualquer. Nela havia estampada a foto dos antepassados do passarinho! Puxa agora tudo faz sentido: ele ficou realmente emocionado, foi por isso que ele inchou e fechou os olhinhos contendo-se para não chorar.
Cerca de duas horas após esse episódio o passarinho não estava mais lá. Certamente voou para contar a novidade para o restante da família.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
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Passarinho emocionado por ver seus antepassados na tampinha da Nestle....tudo bem Laine...ta na hora de vc voltar... :)
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